Friday, February 22, 2008

Portadores do Poder - I

- Calma companheiro! Ainda temos muito pela frente! Esse foi só o começo!
- Impossível! Eles são muitos... E metade de nós já morreu!
- Mas...
- Não se preocupe... - diz, enquanto ajuda seu amigo a se levantar. Já de pé, ambos olham ao redor, e se deparam com a visão de seus amigos estirados no chão. Esse é mais um campo de batalha...
O que se levantou pega sua espada ensangüentada e grita:
- Firram!
E nesse momento, do céu, como em um relâmpago, desce uma figura de um cavalo alado, só que esse cavalo era totalmente de fogo, seus olhos brilhavam como pedras de rubi, seu dorso selado era como vidro esverdeado pelas pedras de jaspe. E a figura paira durante alguns poucos segundos no céu nublado. E some...
Logo após a estranha aparição, aquele que a invocou, cai de joelhos, se apoiando em sua própria espada. Sangue escorre do seu nariz, e há cortes por todo o seu corpo. Porém o que ajudou seu amigo a se levantar perde todos os seus ferimentos na mesma hora. Olhando ao redor, o mesmo percebe que os remanescentes da sua tropa que ainda estavam vivos, se levantam vagarosamente, todos curados.
- Obigado meu amigo, agora descanse...
- Não se preocupe comigo, estou bem - Ele se levanta, sempre se apoiando na espada, olha ao redor e dá um pequeno sorriso de satisfação.
Enquanto isso, os homens se aproximam dos dois que lá já estavam. No total, contam-se agora 8 homens. Um deles porta a Espada, outro o Arco, outro o Amuleto, outro o Cajado, outro a Foice, outro o Livro, outro o Bracelete, outro a Lança.
Juntos, eles olham para os seus companheiros mortos, lembrando de quão devastadora pode ser uma guerra. E lembram-se das famílias deles.
- Devemos recuar. Senão vamos todos morrer e nada disso terá valido a pena.
Os outros ficam em silêncio.
Logo, o que falou começa a andar na direção da floresta. E, um por um, os outros o seguem, todos pensando nas perdas e pensando no que fariam a seguir, pensando em como essa guerra haveria de terminar...
Ou ainda... Se haveria de terminar...

Sunday, February 17, 2008

Será que pode...?

Talvez o que eu vá dizer aqui não seja lá muita novidade, ou talvez você (ou vocês) leitor(es) estejam aqui por mera casualidade ou por falta do que fazer. Mas não creio que estejam muito interessados no que tenho a dizer. Pois, no final das contas, talvez eu não queira dizer nada mesmo.
Pelo menos não explicitamente. Quero fazê-los pensar. E pensar e pensar...

Mas sei que não sei. E sei que não sei se posso. É complicado falar.
("Se eu disse que você não entendeu é porque não entendeu, só acha que entendeu, entendeu?")

Não posso afimar com todas as letras que sei o que é amor. Por que é um sentimento grandioso demais para a minha humilde e lenta mente humana. É um sentimento sublime demais para ser entendido. Mas que, felizmente, pode ser sentido.

Não sei muito (talvez até saiba, mas não sei explicar), sei que não acaba! Sim... Disso eu sei...
Se acabou, então não era amor, era "paixão". O que?! Achas que não tem diferença? Estás brincando! Eles são muito diferentes!

Talvez eu não seja a pessoa mais indicada (por falta de capacitação e experiência) para falar mais detalhadamente sobre o assunto. Mas creio que o leitor pode ver por si próprio que o que falo aqui não é mentira. Sabe que já teve várias paixões mas nenhum amor.

Sempre digo: "Várias já me balançaram, mas só uma me derrubou"
E é assim que separo as duas coisas.


Mas, é muita ousadia da minha parte falar sobre isso!
Será que posso?
É muita audácia mesmo!
Ignore isso leitor!

Talvez eu seja só um louco que acha que sabe do que está falando,
Ou talvez seja um louco que relamente sabe do que está falando!

Não sei... Quem sabe...
Quem sabe...

Deus sabe...


E você? Será que pode saber?
Cabe a Ele decidir...


(Será que pode? Será que quer?)

Thursday, February 14, 2008

É poesia...

Respire fundo...
Deixe a música entrar pelos seus ouvidos... Tocar sua alma... Percorrer seu corpo... E explodir no seu coração...
Respire fundo...

Sim...

E seja nada mais nada menos do que você...
Esteja pronto para as coisas que ainda hão de vir, pois muitas virão...
Ame...
Ame...

Ah...
Quem dera eu pudesse...
Sim...
Quem dera...

Seres humanos...
Sentimentos...
Respire fundo...

"Mas o que acontece? Beija-flor, onde está a mais bela flor do meu jardim?"

É...
Sinta a música...
Respire fundo...

[É poesia... É música...]

Não se preocupe,
O amanhã não pertence a você,
Pertence a Deus,
E a Ele somente...


Respire fundo...
Deixe a música levar você...
Sim...


[É música... É poesia...]
{Poesia musical, Música poética, a Poesia da Música, a Música da Poesia...}


Respire fundo...


[É poesia... É poesia...]

Monday, February 11, 2008

Rascunhos (página 2)

(Certo, dessa vez estou inspirado e vou acertar! Vamos lá!)
"Era uma noite fria e tranquila. (Agora sim!!) Uma noite onde nem a coruja ousava sair do seu esconderijo, pois algo de estranho estava no ar... Uma lua quarto crescente (por que sempre colocam "lua cheia"?! Vou mudar isso!) brilhava parcialmente no céu enevoado. (Belo vocabulário!) Os campos estavam escuros, sendo portanto, uma boa oportunidade para que alguns predadores que enxergam bem saíssem para caçar. A névoa está densa, um homem caminha por uma rodovia abandonada há muito e esquecida pelo tempo. O homem vaga na noite fria, coberto apenas por trapos imundos e rasgados. Via-se claramente sua barba longa tremulando devido ao frio intenso... (Realmente muito bom!! Vamos lá!).
Esse homem mal sabe o que se passa a sua volta, na verdade, ele nem sequer liga muito. Está mais preocupado com sua própria sobrevivência. Mas não é nesse homem que devemos nos ater, por que bem acima dele paira um pássaro. Um pássaro de asas longas, com suas penas prateadas brilhando ao pobre luar...

(Certo, certo... Devo confessar que esse aqui até que não ficou tão ruim. Talvez eu ainda termine essa história!)













(Página dobrada e guardada com cuidado, porém com grande probabilidade de ser perdida e/ou esquecida)

Friday, February 1, 2008

[Últimas Notícias]

"Boa Noite,
Interrompemos sua programação para mostrar ao vivo o assalto na Rua Perigo. {Mãe, vem ver essa! Tem mais um!} (Imagens aparecem de um mercadinho). Nesse momento, os assaltantes mantém algumas pessoas como reféns, dentre elas 5 crianças. {Que horror!} O interessante de se ver nesse assalto, é que a Rua Perigo era uma das ruas mais tranqüilas da nossa cidade, o que prova que a violência tem aumentado muito nos últimos tempos.
(Barulhos de tiros são ouvidos)
Opa! No momento parecem que há tiros no local, e que vêm de dentro do mercado. Ah! Estamos aqui com o nosso candidato à Presidência {Claro! Ano eleitoral! Não perdem oportunidades...}, o senhor Astcor Rupto. {Ah! Gosto desse deputado!} {Como assim mãe?! Esse cara já foi pego roubando!} {Mas ele já mudou meu filho...}{Claaaaro que sim...} 'Bem... É um caso triste de se ver, e, infelizmente, é o que mais cresce nesse país. Como vemos, o Rio está à beira de uma guerra civil!'. Ah... Mas o que o senhor nos diz sobre...
(Mais tiros)
Senhoras e senhores parece que agora a polícia está tentando dialogar com um dos assaltantes.
(A cena: um homem fardado aproxima-se do prédio, a câmera foca nele, ele grita algumas palavras e é respondido com outra salva de tiros, logo em seguida ele sai correndo...)
Então... Como dizia, o que o senhor tem a nos dizer sobre a destruição que tem sido feita na Amazônia? 'Ah! Creio que essa não seja uma questão de prioridade máxima. Claro que darei atenção à ela, mas no momento, minhas prioridades são outras...' Como o que? 'Bem, no meu governo, pretendo...' {Mãe, pra mim já basta! Eles não estão narrando o que está acontecendo! Só estão dando lugar para um político falar!} {Deixa de besteira meu filho! Senão quiser assistir não assista!} {Ótimo! Ah... mãa, onde está o papai?} {Não sei meu filho, ele disse que ia no mercado e já já ele voltava...}




Frio na barriga e no coração..."







[Trriiimm...Trriiimm...]
{Alô.}
{Alô, aqui é da Polícia Civíl, será que posso falar com a dona Efigênia?}
{Um momentinho... Mãe, é pra você!}
{Alô?}
{Dona Efigênia?}
{Sim, é ela mesma!}
{Estou ligando para lhe informar que...}













O que vale mais?
Quem vale mais?
Até quando?
De quem é a missão?








...?
...?
...
...